Motivos e personagens para o texto de hoje não faltam. O
Corinthians, mais uma vez, atuou em alto nível no Campeonato Brasileiro;
Paulinho, Jorge Henrique e Danilo estão comendo a bola; a Fiel já faz contas
para alcançar o líder do nacional... enfim, o cardápio oferece opções atraentes
a este blogueiro que vos escreve. Contudo, quero falar sobre a falta que Alex
(hoje no Qatar) não faz à equipe comandada pelo técnico Tite.
Logo que a tentadora proposta pelo meia surgiu eu fui um dos
que defenderam a liberação. Alex foi importante, sim, principalmente na bola
parada na conquista da Libertadores. Porém, pelo o que apresentava com a bola
em jogo, não seria insubstituível. Aliás, muito longe disso.
Não imaginava que tal conclusão viria tão cedo. Veio...
Douglas mostrou que pode jogar igual ou até mais que o
antigo camisa 12. Dá mais talento e criatividade ao setor, sem falar que
desembestou a fazer gols. Sei que, por se tratar do maestro, é cedo para rasgar
elogios.
Na vitória diante do Cruzeiro, o novo camisa dez não esteve
em campo. Mesmo assim, o Timão jogou um futebol fino, gastou a bola no
Pacaembu. Para muitos seria uma formação diferente, com três atacantes. Todavia,
Jorge Henrique atuou ao lado de Danilo, recompondo com maestria o meio.
O Corinthians não sentiu falta de Alex, como muitos pensaram
que sentiria. Com Paolo Guerrero (que mostrou que sabe jogar, apesar do pouco
tempo) e Martinez, vai sentir menos ainda.