quinta-feira, 20 de setembro de 2012

"se não tem tu, vai tu mesmo"




Há muito tempo o Corinthians não vivia uma semana tão pacata. Preocupante. A calmaria não combina com o Timão, mas a falta de jogo no meio da semana e a ausência de muitos jogadores ajuda a escassez de notícias. Seguindo a cartilha dos mais apressadinhos defensores do “se não tem tu, vai tu mesmo”, vou falar da participação dos corintianos no Superclássicos das Américas ( que de Super não tem nada).
 
Cássio – Melhor do que Jefferson. A única bola que foi ao gol brasileiro entrou. A culpa não foi do arqueiro alvinegro, mas contra fatos os argumentos (na maioria das vezes) são tão irrelevantes quanto a opinião de um calhorda. Abrindo um parêntese fora do tema: De calhordas o Brasil está transbordando.  
 
Fábio Santos – Seguro. Atuou no mesmo nível que tem atuado no Corinthians. Foi, sim, prejudicado pelo excesso de vaidade e individualismo de Neymar. Toda vez que o lateral passava o bailarino fazia uma graça e invertia o jogo. Não vejo maldade, mas uma autoconfiança do atacante santista que prejudica. Fábio Santos foi bem na marcação (não teve muito trabalho) e deu opção com bons passes no meio. O ataque ainda segue sendo o ponto fraco.
 
Ralf – Um início nervoso, com faltas e chutões. Após os 15 minutos iniciais, o pitbull voltou a ser o Ralf do Timão. Solto em campo e sem inventar o que não sabe fazer. Desarmou nas poucas vezes que foi exigido. Não pode ficar de fora das próximas convocações, mesmo não sendo titular.
 
Paulinho – Personalidade e estrela. É Paulinho que sempre se posiciona no lugar certo ou a bola que procura o volante? Claro que a primeira das opções. Mano Meneses terá que quebrar a cabeça para montar a equipe titular com Ramirez e Paulinho juntos. Se virá, gaúcho! Com a confiança do gol, Paulinho atuou como gente grande no segundo tempo. Avançou e até um gol anulado teve.
 
Martinez – O grande nome da Argentina. Amigos, que bela contratação que fez o Corinthians. No mesmo nível de Montillo, que sonhamos ter no início deste ano. O atacante estava em todos os lados do campo e mostrou habilidade e faro de gol. Aliás, um golaço!

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